O pé de moleque tradicional surgiu no Brasil colonial, feito com amendoim torrado e rapadura, símbolo das festas juninas.
A combinação simples de amendoim, açúcar e rapadura garante sabor autêntico, lembrando a doçaria antiga com preparo rústico e caseiro.
Rico em energia, o doce fornece carboidratos rápidos, proteínas do amendoim e minerais da rapadura, mas exige moderação no consumo.
Muito associado às festas juninas, o pé de moleque é também um doce de memória afetiva que atravessa gerações no Brasil.
Hoje, versões levam leite condensado, mel ou chocolate, mas a receita tradicional mantém o sabor rústico e a textura crocante.
Conservado em pote hermético, o doce pode durar até 10 dias crocante, evitando a umidade que compromete sua textura.
O nome tem origem no visual irregular do doce, comparado aos paralelepípedos das ruas antigas, apelidadas de “pé de moleque”.
Apesar da concorrência de doces modernos, segue presente em feiras, festas juninas e na mesa de quem aprecia tradição.
Mesmo simples, continua sendo uma receita que resgata memórias, traz sabor intenso e ainda encontra espaço nas cozinhas de hoje.